Suponho que toda norte americana sonhe em casar virgem ou quase virgem com um homem extremamente novo, fisicamente perfeito, completamente rico e totalmente/fodidamente doente. Isso é o que me parece ao ler o best seller 50 Tons de Cinza de E. L. James. Eu poderia fazer uma equação com ele facilmente:
Crepúsculo+BDSM=50 Tons de Cinza
Dessa vez a Stephanie Meyer deveria realmente processar por plágio a escritora do livro. Existe uma mocinha pálida e insossa inocente em perigo, que encontra um cara lindo, perfeito e estranho (sem contar o "extremamente rico"), padecendo de algum tipo de trauma infantil. A mocinha é quem salva o galã de um universo terrível e escuro em sua psiquê.
Putz, não sou nenhuma crítica, mas me aventuro a dizer que esta série de romance (?) tem um único ponto positivo: o texto erótico. O resto é lixo e plágio. Até uma família adotiva e a habilidade de tocar piano foram copiadas e coladas do livro do vampiro.
Não me impressiona que este tipo de enredo faça sucesso no mundo, pois todas as mulheres, novas ou não, acabam se identificando com a Srta. Steele, assim como se identificaram com Bella Swan, procurando por um príncipe encantado que não existe. Os príncipes que existem nesse mundo não são encantados, são seres humanos com defeitos e na maioria das vezes carecas! Não quero dar uma de sabichona, mas começo a pensar que a "diarréia mental" (como diria uma amiga minha) não está apenas na TV, uma vez que a escritora poderia tão somente ter se focado no tema BDSM (que, por acaso, está na moda).
Existem mil universos e roteiros em que a escritora poderia se enveredar para colocar suas ideias, mas ela estava com muita preguiça. Leu Stephanie Meyer, viu alguns filminhos pornô e decidiu o colocar em prática sua "brilhante" escrita. Aonde foi parar nossa criatividade? Será que estamos na mão da propaganda midiática em cima dos livros também? Estou estarrecida por ter esperado o mínimo de um livro extremamente famoso e ter encontrado um texto barato que me deixou apenas molhada...